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sábado, 28 de fevereiro de 2009
Jesus Cristo é Deus? Só
“Não há nos Evangelhos uma só afirmação de Jesus
de que seja Deus ou igual a Deus. Pelo contrário,
Jesus trata Deus como Pai, o ser supremo, superior a
ele, que o enviou ao mundo para ensinar aos homens”.
Quando nos perguntam porque nunca escrevemos que Jesus Cristo é Deus, respondemos que não há nos quatro Evangelhos uma só afirmação de Jesus de que seja Deus ou igual a Deus. Pelo contrário, Jesus trata Deus como Pai, o ser supremo, superior a ele, que o enviou ao mundo para ensinar aos homens.
Devemos fidelidade aos Evangelhos, que contêm a palavra divina trazida pelo Messias, e não a igrejas, que têm muitos méritos mas são instituições humanas.
Nos Evangelhos, o Mestre sempre faz questão de separar a sua pessoa da pessoa do Pai Celestial. Ele insiste em mostrar suas naturezas distintas, que Deus é Deus, Jesus é Jesus. Aos que apreciam conferir antes de acreditar, citaremos alguns dos muitos ensinamentos do Cristo nesse sentido como, por exemplo:
“Quem me recebe, recebe Aquele que me enviou” (Lucas, 9; 48).
“Quem recebe em meu nome uma criancinha como esta, me recebe, e quem me recebe, não recebe só a mim, mas recebe Aquele que me enviou” (Marcos, 9; 36).
“Se Deus fosse o vosso Pai, me amaríeis, porque foi de Deus que eu saí, e que é de Sua parte que eu vim; porque não vim por mim mesmo, mas foi Ele quem me enviou” (João, 8; 42).
“Estou ainda convosco por um pouco de tempo e, em seguida, vou para Aquele que me enviou” (João, 7; 33).
“Por mim eu digo o que vi na casa de meu Pai, fazeis vós o que vistes na casa de vosso pai” (João, 8; 38).
“Então o Rei dirá àqueles que estarão à sua direita: - Vinde, vós que fostes abençoados por meu Pai, possuir o reino que vos foi preparado desde o começo do mundo” (Mateus, 25; 34).
“Quem me negar diante dos homens, eu o renunciarei também, eu mesmo, diante de meu Pai que está nos céus” (Mateus, 10; 33).
“Estar sentado à minha direita ou à minha esquerda não é a mim, de nenhum modo, que cabe vo-lo dar, mas será por aquele a quem meu Pai preparou” (Mateus, 20; 23).
Quando o Filho se compara ao Pai, se coloca abaixo dEle, humilde e obediente:
“Por que me chamais bom? Bom, somente Deus” (Mateus, Marcos e Lucas).
Se ainda persiste dúvida, ele traz a complementação definitiva:
“Porque meu Pai é maior do que eu” (João, 14; 28).
Quando o Cristo diz: “Eu e o Pai somos um” (João,10; 30), ele demonstra a perfeita sintonia com a Pai, a total submissão à Sua vontade, jamais que seja Deus ou igual a Deus.
Pelo contrário, ele humildemente ratifica a sua posição e o seu papel na missão sublime que exerceu na Terra:
“Desci do céu não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade dAquele que me enviou” (João, 6; 38).
“Não falei, de nenhum modo, de mim mesmo; mas meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, por seu poder, o que devo dizer, e como devo falar. E eu sei que o Seu poder me a vida eterna. O que eu digo, pois, o digo segundo o que meu Pai me ordenou” (João, 12; 49 e 50).
“Aquele que não me ama não guarda a minha palavra, e a palavra que ouvistes não foi a minha palavra em nada, mas a de meu Pai que me enviou” (João, 14; 24).
“Não credes que estou em meu Pai e que meu Pai está em mim? O que vos digo, não vo-lo digo por mim mesmo; mas meu Pai, que mora em mim, faz, ele mesmo, as obras que eu faço” (João; 14; 10).
“Quando houverdes levantado ao alto o Filho do Homem, então conhecereis o que sou, porque eu não faço nada de mim mesmo, não digo senão o que meu Pai me ensinou, e Aquele que me enviou está comigo, e de modo algum me deixou só, porque faço sempre o que Lhe é agradável” (João, 8; 28 e 29).
“Desci do céu não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade dAquele que me enviou” (João, 6; 38).
“Não posso fazer nada de mim mesmo. Julgo segundo o que entendo, e meu julgamento é justo porque não procuro minha vontade, mas a vontade dAquele que me enviou” (João, 5; 30).
“Mas agora procurais me matar, eu que vos disse a verdade que aprendi de Deus, foi o que Abraão nunca fez” (João, 8; 40).
“E o Pai que me enviou, Ele mesmo, tem dado testemunho de mim. Jamais ouvistes a Sua voz, nem vistes a Sua face. E Sua palavra não permanecerá em vós, porque não credes naquele que Ele enviou” (João, 5; 37 e 38).
Deus é único, e Jesus Cristo é seu Filho, como está em João, 17; 3:
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
Em Lucas, 23; 46, encontramos outro detalhe, tão importante como o anterior:
“Então Jesus, lançando uma grande exclamação, disse: - Meu Pai, reponho minha alma em vossas mãos. E, pronunciando estas palavras, expirou”.
Reparemos, pois, que Jesus, ao morrer, repôs a sua alma nas mãos de Deus, demonstrando que possui uma alma distinta de Deus, em identidade perfeita com Ele, mas que Deus é Deus e Jesus é Jesus.
Por: Jávier Godinho
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