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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A MENTE HUMANA e DEUS

Quantas vezes tentam por nós próprios entender todas as coisas? Pensamos que tudo tem uma resposta plausível e entendida pelas mentes humanas.

A Palavra de Deus nos mostra que não é bem assim.

Em I Coríntios 3:18-19a podemos ler: “Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; …”

Acabando de ler esta passagem das Escritura não nos é difícil entender que Deus não pensa nem actua como o homem.

Aquilo que muitas vezes parecem atitudes sem nexo algum são exactamente as atitudes que alegram o coração de Deus, mediante a nossa obediência.

Em II Reis 4:1-7 encontramos uma mulher que estava passando por grandes necessidades materiais.

O seu marido havia falecido, tinha dívidas para pagar e por não ter dinheiro para o fazer o credor lhe levou os filhos para o servirem.

Quando o profeta Eliseu se abeirou dela o seu pedido foi que ele lhe dissesse que fazer.

Ela sabia que qualquer que fosse a sua resposta, seria igualmente a resposta de Deus para o seu problema.

Eliseu perguntou-lhe o que ela ainda tinha em casa e ela respondeu-lhe que apenas uma botija de azeite.

Todos nós sabemos que o azeite em todas as épocas era algo vital e importante para a alimentação do ser humano.

Logo sendo algo tão vital, era usado com frequência o que fazia com que fosse necessário haver sempre provisão do mesmo de forma a poder abastecer uma casa.

Eliseu então lhe disse para pedir tantos vasos como aqueles que ela pudesse arranjar e que os fosse enchendo com o azeite que se encontrava na botija.

Notemos um pormenor muito importante mas que por vezes pode passar despercebido.

A viúva disse que apenas possuía uma botija de azeite e Eliseu mandou-a providenciar vasos.

Muitas vezes numa leitura mais apressada esse pormenor pode passar por entre as palavras sem que nos debrucemos sobre ele.

É mais do que conhecida a diferença de capacidade cúbica ente uma botija e uma vaso.

Nos tempos do Antigo Testamento os vasos utilizados para guardar a água, o azeite, o vinho etc. eram aquilo a que nós hoje chamamos de jarrões.

Altos, largos, fundos com capacidade para armazenar litros de liquido dentro de si.

Pelos padrões humanos o conteúdo de uma botija no máximo daria para tapar o fundo de um vaso.

Mas porque ela confiava em Deus fez exactamente o que Eliseu lhe dissera.

Ela exerceu a sua fé no Senhor e não o seu raciocínio humano.

Será que todos agiríamos como a viúva agiu?

As necessidades da víuva e da sua família era materiais mas existem outros tipos de necessidades e creio que talvez as mais difíceis de serem supridas são as emocionais.

Existe um ditado no mundo que nos diz algo como: “Há coisas que o dinheiro não compra.”

Na Palavra de Deus lemos em João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Deus nos deu Jesus… Ele não o vendeu, o trocou, o trespassou, cedeu, etc…

A vida de Jesus nos foi dada.